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No dia a dia com nossos filhos somos convidados, enfaticamente, a atravessar situações que não esperávamos. A convivência com as crianças estimula gatilhos e processos reativos em que acabamos por lidar com muita dor e sofrimento. Ao mesmo tempo em que cria uma abertura que nos empurra para uma nova relação com a vida mesma e com nossos relacionamentos mais íntimos (com nossos filhos, com nossos pais, parceiros, sogros  etc).

Doula de Famílias oferece acompanhamento exclusivo e personalizado para cada pessoa, casal parental ou realidade familiar em suas múltiplas diversidades que queira receber esta companhia e sustentação especializadas. Doula de famílias oferece um campo seguro para atravessar seus próprios processos na criação e educação das crianças e do seu próprio paternar/maternar. Entendemos que nossa relação  familiar impacta direta ou indiretamente todos os aspectos da nossa vida e da vida em sociedade e que este acompanhamento, ainda incomum, faz toda a diferença numa realidade amorosa, segura e alegre para todas as pessoas.

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Quem sou

Olá, me chamo Carolina Lemos Coimbra, sou filha de Delano e Sônia, irmã de Natália e Marina, mãe de três crianças (10, 8 e 4 anos), de dois pais diferentes. Nasci há 40 anos na cidade de São Paulo e moro na Chapada dos Veadeiros, em Goiás, há 11 anos.

Desde que me lembro, me importo com as crianças. A questão de como tratamos as infâncias me chamava a atenção desde pequena, na escola, na praça, na relação com minhas irmãs e primos. Eu percebia muitas singularidades que não eram consideradas nas relações e nos processos de aprendizagem. O quanto cada ser é único e potente e o quanto nos relacionamos de uma forma a parar o potencial natural e singular da vida em cada um. A diminuir a diversidade, a acreditar que estamos separados do ambiente e de cada um. O quanto invadimos, machucamos e reproduzimos uma lógica que não cuida de ninguém. O quanto vamos destruindo tudo que tem valor. 

 

O que eu via e vivenciava me estimulava muita dor e revolta. Eu não entendia porque a gente vive assim e porque seguimos sustentando formas e estruturas que não cuidam de nós e da vida mesma.

 

Quando eu comecei a trabalhar, foram as situações mais desafiadoras que me brilhavam os olhos. Aonde ninguém queria ir, eu me animava. Com quem ninguém queria lidar, eu já estava encantada. E, junto com o encantamento, vinha uma dor e uma tristeza profundas. “Como podemos aceitar viver assim?” Nos submetendo ou dominando, com medo e controlando, sem confiança, sem intimidade, sem nos realizarmos, sem amor.

 

Foram as crianças, mas em especial com a maternidade, que fui descobrindo que a vida  só faz sentido para mim quando movimento com amor, firmeza e gentileza as estruturas e comportamentos rígidos que deixam invisível tudo aquilo que tem mais importância e invadem o que temos de mais sagrado. Só assim consigo fortalecer a realidade que para mim faz sentido viver. É esta trajetória que me sustenta e que tenho alegria imensa em compartilhar.

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Depoimentos

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"Eu estava passando por um daqueles momentos da maternidade e da vida quando me sentia muito perdida e sem esperanças. A relação com meu filho mais velho estava indo por um caminho que eu sabia que não era o que eu queria pra nós: constantes lutas de poder, agressividade, ameaças, desgostos e desconexão. Mais uma vez eu sentia que deveria ter algo "errado" comigo ou com ele. Foi quando comecei as trocas com a Carol e nossa vida em família voltou a se encher de luz. Luz que foi adentrando aqueles lugares sombrios que não queremos ver, mas que, com a condução amorosa e muito bem direcionada da Carol, foram se tornando mais leves. Retomei a conexão profunda com meus filhos, comigo mesma e com meu parceiro nessa jornada. As considerações que ela traz para as questões do nosso dia a dia com as crianças nos levam a reflexões amplas e profundas sobre nós mesmos, nossas relações, nossa sociedade e sobre como queremos viver nossas vidas.  Recomendo o acompanhamento da Carol para qualquer mãe, pai, mas também para qualquer adulto que acompanhe outras crianças, da forma que for."

Lux Berndt é parteira empírica e mãe de Caio (7), Dylan (3) e June (*)

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